26 de jul. de 2009

Jodi Picoult


My Sister’s Keeper pode ser chamado de drama para quem teve uma vida repleta de momentos Kodak, para quem vive no planeta terra como eu é uma historia fácil de visualizar. O que é certo e o que é errado? Não falamos aqui dos sete pecados capitais, mas sim da vida imperfeita de cada um de nós. Então, o que é certo e o que é errado? O que em nós nos torna mais capazes de decidir que outros? Nosso amor nos torna instantaneamente puros ou somente faz com que cometamos grandes erros justificados?
Acho que filhos únicos devem ter menos duvidas do que aqueles que dividem o amor dos pais entre um ou mais irmãos. Por mais que se professe o amor igualitário é obvio, e quem tem irmãos sabe, que existe sempre o preferido, seja somente por inclinação do coração ou por motivos que pareçam justificados. Como pode um coração comprometido decidir por aquele que é menos amado? E ser menos amado nos torna menos humanos ou ainda mais capazes de amar e nos sacrificar por saber o peso que o amor, ou a falta dele tem? Quem pode decidir o que se pode fazer ou não por amor? E o quanto somos capazes de fazer?
Existe no mundo um milhão de incógnitas, somos somente capazes de imaginar o que faríamos frente a certas situações. Podemos somente pedir que na hora de decidir possamos tomar a decisão certa, se não a perfeita a que preserve nosso eu, nossa identidade.
Jodi Picoult nos dá uma pequena amostra dessa realidade onde a única coisa perfeita é que nenhum de nós é perfeito e podemos no fim, ao longo da estrada de nossa vida ou ao menos no fim dela, nos perdoar por isso.
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