10 de jul. de 2009

Counting


O que faz do tempo tempo? Quanto é muito tempo? Dez anos é demais ou somente uma pequena parte de uma longa vida? O que perdemos em 5 anos? Nada se os próximo 20 forem agitados, provavelmente. O que é uma hora em um longo dia? O que faz de uma noite de insônia uma catástrofe entre tantas outras de bons sonhos? O que são três meses em um longo ano?
Não existe resposta, ou pelo menos não uma satisfatória. Tudo é relativo. Dez anos perdidos em tristeza e desamparo nunca é reposto e 5 anos em paz e conforto podem passar despercebidos em uma vida de emoções. Uma hora de desespero pode anular um ano de felicidade e uma noite de insônia pode simplesmente estragar todo um mês de produtividade.
Temos uma vida regrada por horas, dias, anos, e nunca podemos saber como a conta destes nos afetara ao longo de nossa vida. A conta final, aquela linha que se passa antes da soma geral, é feita tarde demais para que saibamos como fica o balanço geral. Podemos, ao olhar para trás, ter uma vaga idéia quando as lembranças felizes são numerosas, mesmo que em menor numero que as de tristeza. O poder curativo, reconfortante, das belas memórias tem aquela sensacional qualidade multiplicativa que anula muita tristeza ao longo do caminho. Enfim. Anos, dias ou mesmo minutos não pode ser quantificados simplesmente.
Tudo é relativo.
Graças a Deus.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Andréa.
Realmente nossos pensametos estavam saudosista.
Não utilizo twitter. O blogger já me fatisfaz, além de meu moleskine de aforismos impublicável... bem, quase que impublicável, tenho algumas réplicas de aforismos em meu blogger.
E quanto ao conto... muito bom. Uma ótima pedida para essa frente fria que chega por essas bandas com muita chuva.
Abraços