
30 de jan. de 2007
A cigana disse...

Ele é um canalha.com

O site tinha muitas utilidades. ELE É UM CANALHA! Fora criado para prestar um serviço às mulheres que se tornaram presas de homens mal intencionados. Nestes tempos onde os romances começam em sites de encontros ou chats, o numero de mulheres enganadas era cada dia maior. Claro que acreditar em qualquer informação dada nestes bares virtuais é estupidez, mas www.eleeumcanalha.com não fora criado para fazer as mulheres abrirem seus olhos e sim para estampar a cara dos que pareciam se divertir com as emoções alheias. Mas como eu disse, o site tinha muitas utilidades, afinal tudo pode ser pervertido. Mulheres desequilibradas acusavam homens perfeitamente honestos das piores barbaridades simplesmente por terem sido recusadas. Mulheres desesperadas manchavam a honra de ex-namorados na esperança de que estes voltassem para elas. Mulheres maquiavélicas acabavam com a raça de homens inocentes, belos e ótimos partidos pelo simples fato de não os merecerem. Tudo pode ser pervertido. E o era. O site tinha muitas utilidades, mas uma delas era tão misteriosa e secreta que se passou muito tempo antes que alguém se desse conta do verdadeiro motivo por trás de sua criação. Foram preciso 26 mortes até que a policia achasse a ligação por trás de todos aqueles homens. Todos tinham seus rostos estampados abaixo da tarja CANALHA no endereço cada vez mais procurado da net. E logo chegaram a ela, que muitas mulheres consideravam como gênio. A criadora. A assassina. Ela era desequilibrada, desesperada, maquiavélica e absolutamente insana. Demorou para que alguém lhe perguntasse o porque, mas não demorou nada para que respondesse. Precisava matar, ansiava por matar, mas nunca tivera um motivo, então, criara um. Era muito fácil matar um canalha. Era muito fácil matar mil. Eu lhes disse, o site tinha muitas utilidades...
28 de jan. de 2007
A Cor do Sangue

27 de jan. de 2007

Eu me prometi voltar a postar todos os dias e tão logo comecei a cumprir o combinado fui traída pelo sempre incompetente BLIG. Não é a primeira vez que me tiram do ar, ou que me fazem apagar posts sem necessidade, mas desta vez é a ultima vez. Depois de 3 meses de reclamações eu finalmente me mudei. Espero que esta casa seja definitiva e que todos se sintam bem vindos. Agradeço aos amigos a ajuda que puderem me dar em espalhar meu novo endereço, já que nem mesmo consigo acessar minha pagina ou postar minhas novas coordenadas. Entrem, sentem-se, sintam-se, como sempre, em casa, e continuemos de onde paramos, como se está sempre houvesse sido a minha cova.
Obrigada a todos.
Andréa Claudia Migliacci
26 de jan. de 2007


Mulheres e homens são diferentes, sempre vão ser. Não é natural treinar seu homem como a um cão para dar todas as respostas que você gostaria. Não é nada bom acostumar sua mulher que ela não pode esperar nada de você. Existem meios termos, mas estes variam para cada casal. Deixe que ele seja maníaco por espertos. Cumprimente-a pela sua beleza ou por qualquer talento que ela tenha. São pequenas coisas, mas são as pequenas coisas que transformam a vida.
Comfort Memories / Comfort Food

Não são somente as pessoas e situações que nos marcam. Cores, cheiros, impressões e a comida que ingerimos são também fatores marcantes. Não consigo pensar em Curitiba sem lembrar do sansichão rosado, que por mais que tente não consigo encontrar igual por aqui. Ou da gasosa vermelha, tão docinha e gelada descendo minha garganta depois de tanto brincar. Ou a cerveja caseira da tia de Vó Joana, meu primeiro porre com 11 anos e a única cerveja que apreciei nos meus longos anos. Em Monteiro Lobato cada lembrança vem pontuada dos bolinhos das festas juninas e do quentão ao redor da fogueira, sem contar os bolinhos de chuva da Ditinha em casa visita à fazenda. Ou andando pela fazenda de Lucia, com o canivete pregado ao cinto, lembro de sentar na escada que vai ao pomar e de descascar a laranja com gosto de sol e cheiro de paraíso. E também,o queijo branco recém feito, macio como pele de bebê, aninhado em colheradas de doce de leite caseiro. Mas lembro da minha casa também, a banda em seu começo, o som das vozes animadas e de Rolling Stones ou The Who repetidos incansavelmente. As piadas pontuadas pelas bandejas de pasteis que minha mão fritava como se fossemos um batalhão. Ou mais no passado ainda, as voltas de viagem, a chegada em um casa aos gritos animados e a certeza que Vó Joanna estaria nos esperando com a mesa posta e coxinhas, empadinhas, quibes e docinhos pontuariam o final de semana perfeito. Talvez eu pudesse também falar dos perfumes, mas, sinceramente, me deu fome.
It's not TV. It's HBO

Será que as boas idéias se acabaram? Vejo uma mesmice desanimadora nos meus 60 canais. As poucas boas novidades se vêem copiadas sem dó do pobre coitado do telespectador. As famosas novelas nacionais, que me recuso a assistir, parecem competir pelo enredo mais chulo. Com desespero vejo o aumento crescente do famoso reality show, que de realidade não tem nada já que mostra o pior das pessoas, pois não há ser humano na terra tão ignorante quanto aquele que participa destes programas. Parecem perder todo respeito próprio e, o pior, o respeito pelo próximo. É assim, vendo todos os dias a decadência humana e televisiva, que cada dia meu respeito e admiração pela HBO cresce. Sei que muitos não tem acesso ao canal, mas podem muito bem alugar suas séries em qualquer locadora decente. DEADWOOD, o seriado que fez da palavra “fuck” não um palavrão, mas sim um personagem a mais. Um Western tão real que você sente a lama entre seus dedos e o pó entrando pelas suas narinas. Os atores são um desfile de perfeição e me pego me apaixonando pelo pior deles, o melhor deles, o único e incomparável Albert Swearengen. Não paremos tão cedo no passado, vamos à ROMA, que não só nos mostra os últimos dias de Cezar, mas nos dá o prazer de olhar por trás da cortina do grande Império. E novamente me apaixono por simples mortais, ao invés dos poderosos, e Lucius Vorenus e Titus Pullo disputam meu coração aos pés do Coliseu. Mas você pode não gostar do passado e então pode se envergonhar do comportamento errático e completamente neurótico de Larry David em CURB YOUR ENTHUSIASM. Mas você pode ser muito jovem e então se jogue em ENTOURAGE acompanhando um belo astro à caminho da fama e sua trupe de amigos nada famosos. Se você gosta de ação e violência, viaje com OS SOPRANOS pelos becos e segredos da máfia e não tenha medo de se apaixonar por eles, o resto do mundo já caiu aos seus pés. Ou embarque em EXTRAS e siga a carreira de um pobre ator em inicio de carreira se sujeitando às mais absurdas tarefas como extra em busca do estrelato. Pode também tentar se infiltrar na investigação de THE WIRE, nas palavras de mano Urso, o melhor seriado dos últimos tempos. Por fim, vire fanático pela rede que não tem medo de ousar e que acredita que o telespectador ainda tem cérebro.
Era uma vez... a assassina

Assinar:
Postagens (Atom)